Rodoviários e SIT entram em acordo e greve chega ao fim

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Depois de nove dias de negociações, acordo sobre os percentuais dos reajustes salariais foram aceitos pela categoria

Depois de nove dias de negociações, o grupo de cobradores e motoristas de ônibus do Sistema de Integração de Transporte (SIT) e a direção da empresa firmaram na tarde de quarta-feira (3), um acordo sobre os percentuais dos reajustes salariais de 6%, onde a categoria entrou em acordo de receber 4% do reajuste que ocorrerá do mês de março até setembro, referentes ao dissídio deste ano, e outros 2% a partir do mês de janeiro do ano que vem.

Diante do acordo, foi dado o fim as paralisações e as articulações para um possível movimento de greve geral dos rodoviários.

A trégua nas discussões aconteceu na tarde de quarta-feira (3) durante a assembleia no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), no Rio de Janeiro. De acordo com informações, a categoria receberá um aumento de R$ 180.

Durante a reunião, o presidente do Sindicato dos Rodoviários de Cargas e Transportes de Macaé, Aluízio Viana, apresentou aos trabalhadores a contra-proposta da empresa que ofereceu reajustes salarial 6% .

“Vejo esse acordo como uma grande vitória dos rodoviários. Enquanto muitos sindicatos estão lutando para garantir junto as empresas o percentual de reajustes dos últimos anos, nós conseguimos elevar o nosso nos mesmos parâmetros do INPC. Os reajustes serão retroativos ao dia 1º de março”, apontou Aluízio, onde reitera: “Quero afirmar que o Sindicato existe para aconselhar os profissionais. Nós lutamos para garantir o emprego de todos os pais de famílias que estavam lutando pelos seus direitos. Conseguimos preservar o trabalho de todos, porém, alguns se sentiram insatisfeitos com a situação e optaram por deixar a empresa”, explicou o presidente.

Após as reivindicações e a firmação do acordo, o Sindicato e a direção da empresa começam a criar um bom entendimento.

“A partir de agora firmamos um acordo com empresa que nos permitiu realizar visitas aos trabalhadores uma vez por mês. Isso facilita o nosso trabalho em prol do bem-estar dos rodoviários, além de auxiliar nos entendimentos com a empresa, evitando assim manifestações e paralisações”, acrescentou Aluízio.