Os últimos dias de novembro se desenham em Macaé como o prenúncio das boas novas transmitidas por especialistas do setor do petróleo, que apostam fielmente no recomeço da cidade como polo-base de uma nova fase de operações de exploração e de produção.
Apesar da fatia da participação da Bacia de Campos no volume de produção diária de barris de petróleo reduzir a cada ano, em função do declínio estimado nos contratos de concessão, é da região, que se consolidou como a gêneses do petróleo nacional, a responsabilidade de escrever um novo capítulo na história do mercado Offshore nacional.
Na expectativa de uma nova gestão, a Petrobras já sinaliza ao mercado que pretende dar andamento a projetos engatilhados, que ajudarão a mover a engrenagem do sistema que tornou Macaé referência no mundo do óleo e do gás.
Mesmo que o foco seja no pré-sal, o objetivo de companhia de aumentar a sua capacidade de produção, passa por todo o arranjo e a expertise fundada na cidade nos últimos anos, o que se configura em geração de mais postos de trabalho.
Com as esperanças renovadas pelo amadurecimento da própria política energética nacional, a economia brasileira volta a ter uma perspectiva de otimismo graças aos objetivos traçados pela estatal que continua sendo um referência nacional.
Passado o capítulo da corrupção, da descoberta dos desvios e da prisão dos culpados, está na hora da Petrobras mostrar, mais um vez, que é gigante, do tamanho necessário para devolver a Macaé a prosperidade que todos nós aguardamos, depois de três anos de recessão.