Apesar de muitos acreditarem que numericamente as batalhas pelas sucessões dos governos estadual e federal já estejam definidas, é certo que a semana final da campanha em segundo turno reservará surpresas e denúncias que só elevam a descrença da sociedade por verdadeiras mudanças.
Com Fake News se alastrando, a propagação de informações de origem duvidosa, com objetivo de destruir as imagens criadas na polarização entre a extrema direita e a esquerda socialista, só prejudica a qualidade dos debates que deveriam gerar soluções para os problemas crescentes da nação.
Com “flagrantes” que visam desconstruir a ideologia dos políticos que pregam a reviravolta no campo eleitoral, a população ainda não conseguiu identificar qual modelo de governo será construído pelos futuros eleitos. E isso é bastante ruim para a necessidade iminente de reconstrução da democracia nacional.
Nos próximos dias, não se espera outra coisa, senão, mais denuncismos e informações não verídicas, que tentam macular a imagem daqueles que se propõem a transformar o Brasil em um país grande novamente.
E se a máxima pregada pelo atual presidente dos Estados Unidos passar a valer para o conturbado quadro eleitoral brasileiro, há de se convir que o Brasil ainda não encontrou o caminho necessário para estabelecer relações positivas entre o povo e o governo, algo que dificulta ainda mais a superação do cenário de crise.
Independente dos lados que saiam vitoriosos nas duas esferas do Executivo (Estado e nação), a reconstrução do país depende muito mais que vitoriosos e derrotados, mas sim de uma pauta firme e com propósitos que vise tornar a política uma ferramenta realmente capaz de criar oportunidades e especialmente empregos.
Como se não bastassem os caminhos que tornam o processo eleitoral ainda mais complexo, o povo se afasta ainda mais das decisões que um dia poderiam acabar com a corrupção, com a perpetuação de agentes públicos no poder e com a visão de que, através do jeitinho, o Brasil se acostume com o caos, na esperança de que dias melhores virão.