A direção do Motivados Pelo Autismo Macaé (MOPAM) foi buscar, em Itaboraí, novidades da Clínica-Escola do Autista para ser implantada em Macaé
Representantes do Motivados Pelo Autismo Macaé (MOPAM) visitaram a Clínica-Escola do Autista, em Itaboraí, sendo recebidos pela co-autora da Lei Federal do Autista, Berenice Piana e, acompanhados pela Secretaria de Desenvolvimento Social, Direitos Humanos e Acessibilidade da Prefeitura de Macaé, representada pela Panmella Manfré. O objetivo da visita foi conhecer as novidades implementadas naquele estabelecimento de ensino e buscar esclarecimentos a respeito do tratamento, para a implantação de modelo semelhante em Macaé, visando assim, melhores condições de vida aos autistas na cidade.
Durante o encontro, dúvidas foram esclarecidas sobre a importância e a necessidade de se ter um espaço apropriado para receber as pessoas com TEA em Macaé, desejo do movimento e de muitas famílias do município também.
Para Caroline Mizurine, uma das coordenadoras do MOPAM e que tem um filho autista, “conclui-se que oferecer aos autistas um ambiente adaptado e acolhedor, que favoreça a sua evolução, é respeito e não segregação. Defendemos a implantação de um Centro de Referência que una Educação, Saúde, Cultura e Esporte para esses indivíduos em Macaé e contamos com o apoio de toda a sociedade para alcançarmos esse objetivo”.
Oferecendo diversas atividades aos seus integrantes, como rodas de conversas, passeios, debates e palestras com especialistas no assunto, o MOPAM possui toda estrutura necessária para auxiliar não só na educação, como no desenvolvimento pessoal de cada indivíduo, através dessa união entre as mães e seus familiares.
Desde a sua fundação, em 2017, o Motivados Pelo Autismo Macaé (MOPAM), movimento composto por mães de crianças e adolescentes autistas buscando a criação de uma comunidade mais inclusiva, progressista e visionária aos seus filhos, vem se destacando em Macaé e ajudando diversas famílias que necessitam desse apoio.
Os eventos do Mopam visam que famílias que até então se sentiam desamparadas, passem a se sentir acolhidas, percebendo que existe um rol de recursos no município, tanto públicos quanto privados, e uma rede de amigos que passam pela mesma situação.
O objetivo principal é ajudar na construção de uma comunidade cada vez mais inclusiva, que saiba integrar o diferente em todos os seus direitos de cidadão, reunindo pais, familiares, cuidadores, profissionais da área da educação e da saúde e amigos de pessoas diagnosticadas com TEA, assim como outros interessados no tema, pedindo mais atenção à causa.
Síndrome neurológica que acomete a comunicação e o desenvolvimento comportamental e social do autista, no Brasil, há cerca de 2 milhões de pessoas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA), mais conhecido como autismo e, uma, a cada 59 pessoas recebe esse diagnóstico, de acordo com estudo realizado nos Estados Unidos.