Mulheres cristãs e crianças estão sendo vítimas de abusos e agressões brutais na Índia
Um relatório foi publicado por uma organização tribal de Manipur, na Índia, listando vários ataques físicos e sexuais cometidos contra mulheres da comunidade tribal Kuki-Zo, predominantemente cristã. Esses ataques ocorreram após a divulgação de um vídeo viral mostrando mulheres cristãs sendo paradas e abusadas, seguido de um estupro público. O relatório foi divulgado pelo Fórum de Líderes Tribais Indígenas, um conglomerado de tribos reconhecidas com sede no distrito de Churachandpur, em Manipur. Ele lista 12 ataques adicionais ocorridos entre 3 de maio e 6 de julho contra mulheres da comunidade Kuki-Zo.
A violência é atribuída à comunidade Meitei, predominantemente hindu, da região, e teve início em 3 de maio, com ataques esporádicos ainda em curso. O ITLF informou que desde 3 de maio, pelo menos 129 pessoas da comunidade Kuki-Zo foram mortas, 292 aldeias foram queimadas, mais de 4.550 casas foram destruídas e 357 igrejas e prédios religiosos foram incendiados ou destruídos em Manipur.
O conflito teve início em abril, por uma ordem do Tribunal Superior de Manipur, que solicitava ao governo estadual que considerasse incluir a comunidade Meitei na lista de tribos agendadas. Isso gerou temores entre os grupos tribais, pois permitiria que os Meiteis comprassem terras em áreas tribais.
Por portal Novo Norte