Reformas

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Praça do bairro precisa de mais atenção das autoridades

Com mais de R$ 80 milhões em caixa, fruto dos excessos de receitas dos royalties, o governo possui nas mãos a chance de apresentar as respostas necessárias que a sociedade cobra em função dos diversos problemas de infraestrutura, encarados por todas as pessoas que participam da rotina da Capital Nacional do Petróleo.

A mobilização “Marca Buraco”, iniciada pela Frente Parlamentar Macaé Melhor vai muito além do que um ato político, mas sim uma manifestação coerente sobre como as avarias registradas nas principais ruas e avenidas da cidade causam incômodo e geram impactos no dia a dia da cidade que mais arrecada em toda a região Norte Fluminense.

Além da situação das ruas, a cidade possui também uma grande demanda para a revitalização de outros espaços públicos, que deixam de ser utilizadas pela sociedade em função da situação de abandono, de falta de interesse coletivo e da ação de vândalos, que comprometem até mesmo a integração da sociedade que, a cada dia, torna-se mais distante.

Praças estão completamente depredadas, onde parques infantis estão em condições impróprias de segurança para os pequenos, que sentem falta de participar de atividades esportivas e de recreação, que poderiam ser o marco da administração atual da cidade que segue no segundo mandato.

Se nos últimos dois anos a crise foi a principal desculpa para as falhas administrativas que a cidade encara, hoje o desempenho inabalável dos cofres do governo, recheados pelas receitas do petróleo, demonstram que dinheiro não falta para atender as vontades da sociedade, que esperam a realização de todas as promessas de campanha, requentadas durante a disputa que ocorreu há dois anos.

Enquanto a sociedade não sente, no dia dia, as soluções que podem ser garantidas pelas riquezas que o petróleo ainda garante ao município, Macaé seguirá como um exemplo não apropriado sobre a pujança orçamentária acumulada ao longo de duas décadas, não suficientes para dar solução a todas as mazelas que o povo sente na pele, independente da condição social.

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