A partir desta terça-feira (1), o país terá a oportunidade de corrigir seus erros, de limpar a mancha da corrupção, de endireitar a economia e de restabelecer a ordem, não apenas nas trincheiras da guerra civil lançada pelo crime organizado, mas também nas relações promíscuas que, por décadas, alimentaram um esquema de desvio de dinheiro público, entre o Executivo e o Legislativo.
Com o empoderamento também do Judiciário, a partir dos desdobramentos da Operação Lava Jato, o Brasil entrará em um novo perfil administrativo, que começou a ser desenhado não durante o processo eleitoral, mas sim a partir do crivo das urnas. E isso será pesado para todos que desejam ver o Brasil grande mais uma vez.
Com Jair Bolsonaro (PSL), Sérgio Moro e Paulo Guedes, a tríade máxima do futuro da nação, as expectativas são de um país em ordem, justo e mais produtivo, que conseguirá trazer igualdade e menor influência do Estado sobre a dinâmica da economia, que precisa ser forte, independente da posição política que o Brasil ocupa.
No Rio, o início da gestão de Wilson Witzel (PSC) também representa a guinada dos esquemas de corrupção, o fim do aparelhamento da máquina administrativa em detrimento de um sistema de financiamento de partidos e coligações que se sustentaram há anos no poder, na era de Cabral e de Pezão.
Agora, com os olhos da sociedade fixos em cada passo que será dado pelo novo governo, há de se compreender que o desafio é grande, especialmente em deixar produtiva uma gestão falida, não por enfraquecimento da economia, mas sim pelo tamanho do rombo deixado pela corrupção.
Agora o momento exige ânimos menos exaltados, uma compreensão melhor sobre a burocracia e as barreiras que impedem a agilidade na gestão pública e, especialmente, discernimento em compreender o que é marketing e o que verdadeiramente será capaz e necessário para salvar a nação.
Por enquanto, todas as previsões realmente indicam melhorias nos aspectos gerais do país, algo que até pouco tempo atrás era inimaginável por conta da falta de esperança e da insatisfação.
Como um sopro de vento no início do verão, a bonança veio depois da tempestade. Resta saber quando o tempo bom vai prevalecer sobre o Planalto Central.