Superávit segue elevação do valor do barril do petróleo no mercado internacional, além de elevação de produção
Ao bater nesta semana a marca dos R$ 369,3 milhões apenas com os royalties e a Participação Especial do petróleo, Macaé registra o crescimento de 37% apenas com as receitas oriundas da exploração na Bacia de Campos. E esse percentual significa um aumento de R$ 138,7 milhões para as contas do governo.
Em julho, o governo recebeu o maior repasse da história das compensações financeiras, previstas em legislação federal, oriundas dos impactos ocasionados pela atividade extrativista nas reservas de petróleo. Ao contabilizar a parcela de R$ 56 milhões, Macaé rompe, de uma vez por todas, as barreiras da crise, retomando assim ao patamar invejável de receitas, atingindo o mesmo nível de 2014, o ano do progresso do petróleo.
De acordo com o balanço realizado pela redação de O DEBATE, com base nos dados divulgados pelo Banco do Brasil, Macaé já conta hoje com o maior volume de arrecadação, entre todas as cidades produtoras de petróleo, apenas com os repasses dos royalties.
Apenas com os royalties, o município soma mais de R$ 354 milhões em receitas, o que supera com folga o volume obtido nos sete primeiros meses do ano passado.
Os repasses do petróleo atingem também um patamar bem acima do estimado para ser arrecadado pelo governo neste ano, de acordo com as previsões da Lei Orçamentária Anual (LOA).
Seguindo o mesmo ritmo dos primeiros meses, o governo deve fechar 2018 com mais de R$ 500 milhões em caixa gerados apenas pelas receitas do petróleo, acumulando assim excessos que devem somar R$ 200 milhões.
Arrecadação do Petróleo
Mês Receita
Janeiro – R$ 40. 179.366,75
Fevereiro – R$ 42.896.972,21 + R$ 2.483.975,79
Março – R$ 46.586.634,98 + R$ 6.330.859,25
Abril – R$ 38.799.679,47
Maio – R$ 43.246.671,21 + R$ 5.323.157,47
Junho – R$ 48.020.126,94
Julho – R$ 56.657.014,90
Total – R$ 369.324.138,44