Os suspeitos são acusados de tentar obter vantagens políticas ilegítimas para manter Bolsonaro no poder, atuando em núcleos especializados com o propósito de disseminar alegações falsas de fraude nas eleições de 2022 e promover uma intervenção militar
Na Operação Tempus Veritatis, deflagrada nesta quinta-feira (8), a Polícia Federal focou em personalidades proeminentes, incluindo militares e políticos ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Entre os alvos estão o general Augusto Heleno, o general Walter Souza Braga Netto, o ex-ministro Anderson Torres e Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL), suspeitos de envolvimento em uma suposta tentativa de golpe de Estado e de subversão do Estado Democrático de Direito.
Os suspeitos são acusados de tentar obter vantagens políticas ilegítimas para manter Bolsonaro no poder, atuando em núcleos especializados com o propósito de disseminar alegações falsas de fraude nas eleições de 2022 e promover uma intervenção militar. O Supremo Tribunal Federal expediu 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares contra os envolvidos, em estados como Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, entre outros.
As medidas cautelares aplicadas incluem proibição de contato entre os investigados, restrição de saída do país com entrega de passaportes em até 24 horas, e suspensão de exercício de funções públicas. Essas ações visam coibir a continuação das atividades criminosas e garantir a integridade do processo investigativo.
O Exército Brasileiro participa do cumprimento de alguns dos mandados, visto que atinge militares de alta patente.