Há algum tempo a população está em polvorosa com uma enorme difusão de informações ligadas aos três poderes que vai da esquerda, passando pela direita e sendo amortecidas pelo Centrão, que tem Rodrigo Maia, presidente da Câmara, como coordenador. Na linha do meio, tentando arbitrar todos os torpedos atirados para tudo que é lado, o Supremo Tribunal Federal que após colocar em pauta para decidir se os réus condenados em segunda instância podem ser presos ou aguardar o tão falado trânsito em julgado, recebendo uma saraivada de críticas ante a expectativa de colocar Lula na rua.
Ou seja, o trânsito em julgado, quando os recursos protelatórios demoram até chegar ao STF, permitindo a prescrição dos crimes e livrando da cadeia os ricaços de colarinho branco e figuras influentes, deixou grande parte da sociedade indignada e parece que as ações desencadeadas pela Corte não estão agradando a maioria. E agora, José? Manifestações políticas, manifestações populares, mudanças na legislação, possíveis confrontos pela frente, era tudo que o país não precisava para poder alavancar a economia e voltar a oportunidade de empregos para cerca de 14 milhões de pessoas.
Mas, como fazer isso, se não há segurança jurídica? Mas a briga não fica somente no poder central, não. Vai se alastrando pelos estados e municípios onde ecoam os gritos que vêm de Brasília. Sempre existem estratégias políticas que podem salvar ou acabar com qualquer problema por mais sério que ele seja. Agora, vejam só. Bolsonaro viaja para vender a imagem do Brasil lá fora e anuncia investimentos da ordem de R$ 40 bilhões por aqui. No Congresso Nacional, as repercussões de fatos negativos provocam incêndios. No Judiciário a expectativa de uma nova mudança em decisão importante. E por aí vai. Quem pode, pode. Agora parece que a briga está sendo motivada para saber quem pode mais. Pode?
Dinheiro e mais dinheiro
Desde o momento em que a Justiça decidiu que as empresas não podem mais fazer doações para partidos políticos ou candidatos, o que acabou levando as autoridades através da Operação Lava Jato, principalmente, desarticular uma série de ações nefastas e descobrir o petrolão, expondo as vísceras dos muitos escândalos que atingem ainda, muitas figuras importantes do mundo político e empresarial, a coisa ficou preta para as eleições de 2018. Muitos atores que não pretendiam e não pretendem largar o osso, cuidaram de inventar alguma coisa para garantir que eles continuassem em Brasília e em efeito cascata, mantendo o mesmo benefício para estados e municípios.
Pois bem, como o Fundo Partidário já existia, e só faz jus a ele os partidos que tiverem representação no Poder Legislativo, o que fizeram? Outra fábrica escandalosa de surrupiar o meu, o seu, o nosso dinheirinho criando para as eleições do ano passado, o Fundo Eleitoral de R$ 1,7 bilhão (você aí, não acha que é muito dinheiro?), para o financiamento público de campanha. Ora, se não há dinheiro para melhorar a educação, a saúde, o transporte e cuidar do poder público para beneficiar a população, como encontraram tanto dinheiro para o Fundo Eleitoral? Agora, apareceu outra briga.
Todo mundo sabe que o PSL, partido de Bolsonaro (ou de Bivar), com 57 deputados eleitos e senadores outros, encheu a burra de dinheiro porque faz jus ao Fundo Partidário. Ou seja, um partido que não tinha nada, de repente, ficou com a conta cheia. Mas só que Bolsonaro quer saber onde está o dinheiro e como está sendo gasto, desencadeando uma briga partidária, longe ainda de chegar ao fim. Serão muitos os episódios. O que querem agora 16 partidos que se reuniram em Brasília? Aprovar novo valor para o Fundo Eleitoral passando para mais de R$ 3,8 bilhões. Vamos protestar?
PONTADAS
Finalmente, depois de tantas marchas e contramarchas, de tantos entraves políticos e jurídicos, de tanta esperança para muitos e para outros não, de tanta sensatez e experiência, de tanta expectativa com o futuro desenhado para projetar Macaé no rol de um dos municípios mais importantes do país, parece que finalmente, antes da chegada do Dia das Bruxas (Hallowen), a CECA aprovou a Licença Prévia para construção do Terminal Portuário.
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Aguardado com grande expectativa, se não houver alguma coisa que possa atrapalhar, parece que vai chegar o grande dia, o dia tão esperado para realizar o megaleilão do pré-sal, que deve render cerca de R$ 106 bilhões para a União. Segundo o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, a empresa vai entrar para ganhar o certame e todo o evento é cercado de muita expectativa. Como pouca gente sabe, Macaé será muito beneficiada por ter na Bacia de Campos a lâmina do pré-sal para ser explorado.
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Começamos o mês de novembro com um feriado mas teremos outros pela frente que vai agradar e muito àqueles que gostam de tirar pequenos períodos de férias. Aliás, é bom ir se ajeitando porque o mês de dezembro é curto e o ano novo promete chegar com muitas novidades. Os mais otimistas acreditam que Macaé vai explodir outra vez e sua economia deverá ser alavancada com muitos projetos. Além das eleições, é claro.
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Até domingo