Um aumento de 15% em relação à semana anterior é a prova de que o fogo está consumindo a Amazônia
O Amazonas, cenário de uma verdadeira tragédia ambiental, registrou um número de 1.373 queimadas em apenas uma semana, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o estado enfrenta uma situação crítica.
Um aumento de 15% em relação à semana anterior é a prova de que o fogo está consumindo a Amazônia.
Setembro se tornou um pesadelo para o Amazonas, com um total de 6.597 focos de calor até o momento, marcando o segundo pior mês de setembro desde 1998, quando o Inpe começou a rastrear esses desastres. O recorde negativo foi estabelecido no ano passado, com um absurdo de 8 mil focos de calor, deixando claro que a destruição avança a cada ano.
Na última terça-feira (26), um dia sombrio com 429 novos focos de queimada, e na quarta-feira (28), Manaus, a capital, foi forçada a enfrentar uma névoa tóxica de fumaça com mais 148 queimadas. Os céus estão pegando fogo, e a liderança do estado parece incapaz de conter esse desastre iminente.
Dos dez municípios na Amazônia Legal que estão se transformando em brasas neste mês de setembro, quatro deles estão no Amazonas, liderados por Lábrea, no sul do estado, com 808 queimadas. A cidade só perde para Altamira e São Félix do Xingu, no Pará, e Porto Velho, em Rondônia. Novo Aripuanã, Boca do Acre e Humaitá também estão na lista negra, contribuindo para um assustador total de 36% das queimadas em todo o estado.