Polícia não descarta a hipótese de crime de ódio
Loay Abdelfattah Alnaji, um professor de esquerda pró-palestina de 50 anos do Ventura County Community College’s, foi preso pela polícia da Califórnia nesta quinta (16). Ele é suspeito de homicídio culposo pelo assassinato de Paul Kessler, um manifestante judeu, durante um protesto pró-Palestina. Kessler, com 69 anos, faleceu no dia 6 de novembro, após um confronto no dia 5, em uma manifestação a favor da Palestina.
Investigações sobre o incidente indicam que Kessler, que estava entre manifestantes pró-Israel, sofreu uma queda resultando em hemorragia mortal. No entanto, a autópsia revelou ferimentos compatíveis tanto com a queda quanto com um golpe no rosto, o que gerou incertezas sobre as circunstâncias exatas de sua morte. Alnaji, que foi brevemente detido no início de novembro, mas liberado por falta de evidências concretas, foi novamente detido após novas informações serem coletadas pelas autoridades. Detalhes sobre essas novas evidências não foram divulgados, mas a polícia não descarta a hipótese de crime de ódio.
O caso ganhou uma camada adicional de complexidade devido a uma postagem de Alnaji em uma conta do Instagram agora excluída, na qual ele comparava o grupo terrorista Hamas a figuras históricas como Nelson Mandela e Mahatma Gandhi, conforme relatado pela Fox News. As autoridades continuam investigando e o promotor público ainda decidirá se há provas suficientes para acusar formalmente Alnaji. A situação evoca questões delicadas sobre a interseção entre liberdade de expressão, ativismo político e violência.