Apesar de liberar Biden de qualquer acusação, o documento levantou preocupações sobre sua memória, citando que Biden tem dificuldades significativas de lembrança
Um relatório divulgado na sexta-feira (9) pelo procurador especial Robert Hur concluiu que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, não será acusado em uma investigação sobre manipulação indevida de documentos confidenciais.
Apesar de liberar Biden de qualquer acusação, o documento levantou preocupações sobre sua memória, citando que Biden tem dificuldades significativas de lembrança, incluindo esquecer quando foi vice-presidente e a data da morte de seu filho, Beau Biden.
Biden respondeu às alegações defendendo sua capacidade e intenção de liderar o país, apesar de cometer uma gafe ao se referir ao presidente do Egito como “presidente do México”. Esses comentários vieram à tona enquanto ele se prepara para uma possível reeleição, enfrentando potencialmente Donald Trump, seu antecessor.
O relatório, de 388 páginas, detalha que Biden não reteve intencionalmente documentos confidenciais após seu mandato como vice-presidente, uma diferença chave das acusações enfrentadas por Trump, que é acusado de retenção ilegal de informações de defesa nacional e obstrução da justiça.
Enquanto Trump nega as acusações, Biden cooperou com as investigações, entregando documentos e permitindo buscas em suas propriedades.
As reações ao relatório foram mistas, com críticos questionando a aptidão de Biden para a presidência devido a suas “limitações significativas” de memória. No entanto, o procurador especial Hur destacou a cooperação de Biden com a investigação e a ausência de evidências suficientes para uma condenação, marcando uma distinção significativa em relação ao caso de Trump.