Há tempos que Macaé vive batalhando contra estratégias externas, de interesses políticos e empresariais, que visam extrair daqui as potencialidades que apenas a verdadeira Capital Nacional do Petróleo é capaz de projetar dentro das atividades de óleo e gás.
Neste contexto, a expectativa de que a cidade viva um novo ciclo de prosperidade, elevando as esperanças de reabertura de novos postos de trabalho, desperta a cobiça de outras regiões não tão produtivas, mas que almejam atrair investimentos da Petrobras e de outras grandes operadoras do petróleo.
Com isso, o processo de licenciamento do novo porto de São José do Barreto encara barreiras que atrasam a sua consolidação e o tempo ideal para atender a nova demanda da indústria.
E mesmo presente como destaque nas estratégias de gestão dos primeiros 180 dias do governo de Witson Witzel (PSC), o Tepor não possui a defesa política necessária para vencer essas barreiras, e garantir a Macaé um novo momento de progresso e de prosperidade.
Mesmo com as novas formações dos plenários da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e da Câmara dos Deputados, a cidade ainda não tem a segurança de contar com lideranças capazes de promover mobilizações e garantir que o projeto seja respeitado como um viés capaz de alavancar a economia de Macaé, do Estado e do país.
Enquanto não houver liderança ou sinergia entre os novos eleitos pela cidade, esses e outros problemas irão sobrepor o potencial que apenas o município oferece para o mercado de óleo e gás nacional.
E quem perde nessa história é a população, que encara o desemprego, como a única realidade concreta diante de toda essa batalha que nada contribui para o desenvolvimento econômico regional e estadual.