Ex-deputado afirma que o ministro do STF cometeu “ato de intolerância religiosa” ao ironizar doações de apoiadores
Deltan Dallagnol, ex-deputado do Podemos-PR, acusou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, de agir com intolerância religiosa e ofender os cristãos. A polêmica teve início quando Gilmar afirmou, durante um programa do grupo Prerrogativas, que Dallagnol poderia “abrir uma igreja” com as doações que recebeu após deixar a Câmara dos Deputados. Em resposta, o ex-deputado declarou em seu perfil no Twitter que preferia fundar uma igreja a proteger os corruptos e criminosos do país. Dallagnol classificou o comentário do ministro como uma provocação tosca e um ataque à fé das pessoas.
No dia 16 de maio, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou o registro de candidatura de Dallagnol, decisão referendada pela Mesa Diretora da Câmara em junho. Em 11 de junho, o ex-procurador da Lava Jato alegou que recebeu mais de 12.000 doações através do Pix em menos de 36 horas, totalizando R$ 2,8 milhões, para ressarcir os gastos com diárias e passagens durante sua atuação na operação. Em resposta à fala de Gilmar, Dallagnol destacou que as doações foram um gesto de amor, fé e compaixão por parte dos milhares de brasileiros solidários naquela ocasião.
Por portal Novo Norte