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Posse de deputados antecipa cenário de sucessão em Macaé

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Welberth, Chico e Christino começam mandatos nesta sexta-feira

Com dois parlamentares na Alerj e dois em Brasília, município ganha nova força de representatividade, antes resumida ao governo

Nos próximos dias, Macaé fortalecerá a sua representatividade política em dois importantes quadros de esfera do poder, no Estado e em Brasília. E o início do mandato dos novos deputados antecipa um cenário hostil, que marcará a batalha pela sucessão do governo “da mudança”, em 2020.

Eleitos dentro do movimento de renovação do quadro político nacional, a partir do alto clima de insatisfação da sociedade por modelos de ações públicas pautadas por esquemas e corrupção, os novos deputados possuem as chances de construir mandatos sólidos, a partir desta sexta-feira (1). Na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Welberth Rezende (PPS) e Chico Machado (PSD) já encontram cenários mais favoráveis.

Welberth, por conta do apadrinhamento do ex-deputado Comte Bittencourt (PPS). E Chico por ter anunciado apoio à candidatura do governador Wilson Witzel (PSC) durante o segundo turno. Em Brasília, a experiência e a proximidade com o novo governo ajudaram a pautar os caminhos que serão trilhados por Christino Áureo (PP) e Felício Laterça (PSC).

Apesar de ser o primeiro mandato em Brasília, Christino caminha com facilidade pelos corredores do Congresso Nacional, em função da sua posição distinta durante o final do governo de Pezão (MDB), ao assumir a secretaria estadual da Casa Civil.

Já Felício, delegado da Polícia Federal, assume de cara a liderança da bancada do PSC do Rio de Janeiro, composta pelos principais parlamentares que compõem a “tropa de choque” do presidente Jair Bolsonaro (PSC).

Por conta de cada característica própria, os quatro nomes se consolidam na disputa antecipada pela cadeira de prefeito de Macaé. E independente do desempenho de cada um em eleições passadas, o novo cenário político permite que todos tenham as mesmas vantagens. E talvez as mesmas desvantagens.

O importante é destacar que sem proximidade com os novos governos, do Estado e Federal, nenhum deles conseguirá render ações capazes de manter em alta o prestígio junto ao eleitorado municipal. É bom destacar também que a disputa pelo poder local contará com outras variáveis importantes, como o posicionamento da própria Câmara de Vereadores, e a escolha do governo sobre quem será o candidato à sucessão.

É esperar para ver.

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