Márcio Bittencourt (MDB) afirma que vai continuar defendendo as reclamações dos moradores que não têm abastecimento
Cada vez mais dinâmico e utilizando as redes sociais para divulgar suas ações praticadas na Câmara Municipal, o vereador Márcio Bittencourt (MDB), desmentiu na sexta-feira (8) que a mudança da data da audiência pública marcada agora para ser realizada terça-feira (12), às 19 horas, não teve intenção de prejudicar qualquer outra iniciativa com relação à falta de água. “Pelo contrário, como autor do requerimento, nosso objetivo é trazer a Macaé a cúpula da diretoria da CEDAE para discutir as razões pelas quais a cidade vem há anos sofrendo com a falta de água e o abastecimento não é normalizado. Quem mais sofre é a população que paga uma conta elevada e não tem o produto para consumir”.
Márcio Bittencourt que é médico e acompanha de perto as agruras sofridas pela população, afirma que a Audiência Pública sobre o abastecimento de água com os diretores da Cedae, vai dar oportunidade aos representantes das associações de moradores dos bairros periféricos e centro da cidade, de externar suas reclamações que vêm sendo feitas há anos, mas nunca são resolvidas pela Cedae. “Em companhia de algumas pessoas, percorremos vários bairros de norte a sul e de leste a oeste da cidade, e o registro fotográfico e filmes, mostram a pior cena que um cidadão pode ver: abre-se a torneira, mas a água não sai. Isto é um absurdo e tem de acabar”, frisou.
O vereador diz que todos os registros da Audiência Pública, servirão de base, também, para instruir a Comissão Especial de Inquérito (CEI), que está sendo instruída na Câmara Municipal, atendendo a requerimento de Robson de Oliveira. Não estamos aqui brincando. “A situação é muito mais séria do que muita gente pode imaginar. Nossa ação política tem que ser respeitada porque somos representantes dessa população sofrida que não tem a quem apelar e recorre não só ao vereador, mas aos meios de comunicação social, como o jornal O DEBATE que há anos vem registrando os fatos e a Cedae a cada protesto apenas realiza manobras de abastecimento mas não faz investimento para resolver o problema”, acentuou, esperando ver o plenário da Câmara Municipal lotado na noite de terça-feira.