Durante a operação, a PF apreendeu armas e um fuzil calibre 762. Ninguém foi preso
Pelo terceiro dia consecutivo, moradores das comunidades de Macaé têm convivido com a violência. A ousadia dos criminosos parece não ter limites. Os confrontos entre os próprios traficantes também contra a polícia acontecem qualquer hora do dia.
O último confronto foi registrado na tarde de ontem (20), por volta das 17h, quando bandidos da comunidade das Malvinas atacaram a base da Polícia Militar.
Agentes da Polícia Federal (PF) foram acionados para dar apoio a operação que acabou se tornando ‘uma praça de guerra’.
Moradores registraram os ataques de bandidos contra os policiais em via pública. Alguns comércios que estavam abertos tiveram que fechar as portas devido ao intenso tiroteio, enquanto isso, muitos que deveriam estar em casa no isolamento social,e estavam nas ruas, buscavam abrigos na quadra de esporte ou em ruas desertas para fugir de bala perdida.
A troca de tiros ocorreu também nas comunidades Botafogo e Nova Holanda. Os primeiros confrontos da guerra pelo tráfico de drogas foram registrados na terça-feira, quando um suposto traficante identificado como, Fabrício Nascimento Rosa, de 30 anos, morreu durante o tiroteio. Outro suspeito ficou ferido e encaminhado para o Hospital Público de Macaé.
As comunidades onde ocorreram os confrontos são consideradas pela Polícia Militar áreas dominadas pelo tráfico de drogas e o motivo desses ataques contra os militares foi após o patrulhamento de rotina no momento em que chegava um grande carregamento de drogas.
Na última terça-feira (19), a PM apreendeu 780 trouxinhas de maconha, um fuzil e uma pistola. O policial foi reforçado para evitar novos ataques.