A partir de hoje, o Aeroporto de Macaé já possui as condições necessárias para reativar os voos comerciais, tornando a cidade novamente um eixo da rota aérea regional, impulsionada pela dinâmica das atividades offshore.
Após seis meses de intervenções, e pouco mais de R$ 24 milhões investidos pela União, o projeto de reforma da pista foi executado e concluído, atendendo assim a exigência técnica e de segurança nacional, contemplando um apelo antigo da classe empresarial local.
Com muito esforço político, e mobilização da sociedade, a pista dobra o PCN (Paviment Classification Number), normativa que estabelece os parâmetros necessários de operação das aeronaves.
Apesar de estar no eixo central das atividades do petróleo, o PCN da pista de Macaé era de classificação 7, não correspondendo aos padrões atuais e de porte das aeronaves em operação no Brasil.
Apenas por motivo de comparação, o PCN da pista do Aeroporto de Campos dos Goytacazes possui classificação acima de 40, dentro dos padrões mantidos pelos principais aeroportos do país, que não possuem a mesma dimensão econômica que a base macaense.
Em se tratando de Macaé, os padrões atuais atingidos pela pista já estão subestimados ao grau de oportunidades que surgirão no município, mediante as futuras operações do setor de óleo e gás, capazes até de viabilizar na cidade a construção de um novo porto.
Porém, mesmo com a superação de todas as barreiras que impediam a modernização da base macaense, a verdadeira transformação da base macaense vai depender da conclusão do processo de concessão, iniciado pelo governo Temer (MDB) e concluído no início da gestão de Bolsonaro (PSL).
Preparado para devolver à cidade toda a importância proporcionada pelo petróleo, o Aeroporto ainda tem grandes chances de ser um capítulo a partir na nova história de Macaé, deixando para trás a crise, e reencontrando um caminho de prosperidade.