A defesa do político solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, que a prisão seja convertida em domiciliar
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou um prazo de cinco dias para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre a possível revogação da prisão preventiva de Roberto Jefferson. O ex-deputado, que está internado no Hospital Samaritano, solicitou que sua prisão seja convertida em domiciliar com base em um relatório médico. De acordo com o documento, Roberto Jefferson possui condições de alta para tratamento em casa, necessitando de fisioterapia e serviços de nutrição para sua reabilitação.
A Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro informou ao ministro Alexandre de Moraes, em agosto, que não possui os meios necessários para oferecer o tratamento médico adequado a Roberto Jefferson. Uma equipe médica designada pelo ministro constatou a extrema fragilidade de sua saúde e sua persistente depressão, além de sua incapacidade de se nutrir. O ex-deputado encontra-se detido desde outubro do ano passado, quando confrontou policiais federais com tiros e granadas durante o cumprimento de um mandado de prisão. Recentemente, o Ministério Público Federal pediu que ele seja levado a júri popular por tentativas de homicídio contra os agentes da PF.