O depoimento do general está agendado para a próxima terça-feira na sede da PF em Brasília.
A Polícia Federal convocou o general Augusto Heleno para depor sobre um possível esquema de monitoramento ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O general era ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) durante a presidência de Jair Bolsonaro, período em que as suspeitas de espionagem ocorreram.
A convocação de Heleno está relacionada à investigação da PF sobre o uso da Abin para monitorar opositores políticos de Bolsonaro. Esse monitoramento teria acontecido enquanto Alexandre Ramagem dirigia a agência, que na época estava subordinada ao GSI de Heleno. O depoimento do general está agendado para a próxima terça-feira na sede da PF em Brasília.
Paralelamente, a PF lançou a Operação Vigilância Aproximada, que ocorreu na segunda-feira (29). Esta operação focou em Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente, e outros três suspeitos: Luciana Paula Garcia da Silva Almeida, assessora de Carlos Bolsonaro; Priscila Pereira e Silva, assessora do deputado Alexandre Ramagem; e Giancarlo Gomes Rodrigues, militar cedido para a Abin na gestão de Ramagem. Todos são investigados por supostamente integrarem o núcleo político do esquema de espionagem.
Os indivíduos alvo da operação também foram convidados a prestar depoimento. Eles têm a opção de comparecer voluntariamente e podem responder ao chamado em até três dias.
Por portal Novo Norte