Vigilantes estavam com o curso de formação vencido ou sem o curso de extensão para grandes eventos
A Polícia Federal lavrou auto de encerramento das atividades de uma das empresas responsáveis pela segurança privada de um evento de grande porte em Cabo Frio, na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro. Durante fiscalização, promovida, na noite desta quinta-feira (18), por agentes da Delegacia de Polícia Federal em Macaé, no norte fluminense, foi verificada a documentação de todos os vigilantes que estavam trabalhando no local.
Na ocasião, foi constatado que alguns vigilantes estavam com o curso de formação vencido e outros estavam sem o curso de extensão para grandes eventos, indispensáveis para festas desse porte.
Caso os autuados não cumpram a determinação da PF e continuem oferecendo os serviços, eles pode ser responsabilizados criminalmente.
A atividade de segurança privada prevista na Lei 7.102/83 deve estar previamente autorizada pela Polícia Federal, não só em casos de prestação de serviço de vigilância armada, mas também para quem trabalha sem armas. Todos os vigilantes também precisam estar capacitados, com curso de formação específico e com reciclagens a cada dois anos.
Este é, pelo menos, o segundo encerramento de atividades de empresas desse tipo nesta semana pela Polícia Federal. Nesta quarta-feira (17), a empresa de um subtenente da Polícia Militar que oferecia segurança privada para moradores do Jardim Botânico, na zona sul do Rio de Janeiro, foi fechada, uma vez que os agentes da Delegacia de Controle de Segurança Privada constataram irregularidades na oferta dos serviços.
A ação para combater o exercício ilegal da atividade foi motivada pela denúncia de moradores, repercutida nas redes sociais pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes, na noite desta terça-feira (16).
A Polícia Militar abriu um procedimento para apurar a denúncia.
Por CNN Brasil