Lado a lado, os prefeitos de Niterói, Rodrigo Neves, e de Macaé, Dr. Aluízio, dividiram o palanque do evento paralelo a Rio Oil and Gas, promovido pelo jornal Valor Econômico, dentro da segunda maior feira de petróleo do mundo. No debate, os gestores das duas cidades que possuem papel fundamental para a dinâmica offshore brasileira, apontaram visões divergentes, mas que se complementam mediante o atual cenário do mercado.

Petróleo II

Enquanto Rodrigo Neves acredita que royalties garantem o financiamento da gestão pública, o médico/prefeito afirma que essas receitas precisam ser aplicadas em ações que possam sustentar uma economia capaz de reabrir postos de trabalho. Para o prefeito de Niterói é hora de discutir o quanto o pré-sal vai render compensações financeiras para as cidades fluminenses. Já para o gestor de Macaé, o importante é tornar o setor offshore ainda mais forte, por longos anos.

Greve

Com duas ações movidas junto a Justiça, a prefeitura conseguiu amenizar o impacto da paralisação dos funcionários da SIT, garantindo que o efetivo de contingenciamento seja mantido, conforme estabelece regras de greve no transporte. É fato que a redução da frota implica em problemas para os usuários, mas é preciso respeitar o direito dos trabalhadores de se manifestarem. Afinal, atrasos em pagamentos e exercer dupla função não é fácil de aturar.

Verão

O calor intenso atípico para a primavera já tem movimentado setores que aguardam, com grande expectativa, a chegada do verão. Com o sol forte e o clima seco, a venda de bebidas ajuda a reativar o comércio de bairros, algo importante para reanimar a triste cidade impactada pela crise. Atividades como academias e nutricionistas também já registram o aumento da procura de clientes, que querem se preparar para o período mais quente do ano.

Apagão

A secretaria municipal de Infraestrutura deve reforçar as ações de monitoramento dos braços de luz, espalhados pela cidade. Na Avenida Carlos Tinoco Garcia, a situação está cada vez mais complicada para quem atravessa o Riviera em direção ao Centro. Na ciclovia que corta a comunidade da Linha, o breu ajuda a elevar a sensação de insegurança. Vale lembrar que muita gente ainda utiliza bicicletas para trabalhar ou ir à escola.

Social

Aos poucos, a ocupação de trecho da linha que corta a área Sul da cidade provoca o surgimento de uma nova “favela”, diante dos olhos das autoridades locais. E a construção dos barracos acontece bem próxima as instalações da secretaria municipal de Mobilidade Urbana. Se a prefeitura der bobeira, até as duas composições do VLT podem se tornar moradias irregulares. Brincadeiras à parte, é preciso evitar que o problema social seja ainda maior.

Em casa

Na reta final da campanha eleitoral, candidatos de Macaé focam estratégias de rua, para atender aos eleitores da cidade. Agora, o objetivo principal é reanimar o espírito dos mais de 150 mil eleitores da cidade a ter disposição e vontade de comparecer as urnas em 7 de outubro. Com uma batalha por vagas na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro e do Congresso Nacional acirrada, o jeito é mesmo gastar sola de sapato.

Câmara

E o resultado das urnas vai promover efeitos dentro do plenário da Câmara. É que a campanha para a reeleição de Dr. Eduardo (PPS) na presidência da Casa depende do bom desempenho de Welberth Rezende (PPS), candidato a deputado estadual. Hoje, a união de vereadores em torno de Welberth representa a movimentação da Casa rumo à batalha pela sucessão do governo municipal em 2020, que antes passa pelas definições sobre o futuro da gestão do parlamento.

Presidenciáveis

Em Macaé, também ocorrem atos em defesa da candidatura de presidenciáveis, como Jair Bolsonaro (PSL). Grupos de jovens promovem, em semáforos da cidade, atos em apoio ao capitão da Polícia Militar. Porém, há de se lembrar que a militância política do município é bem dividida, entre ideologias de esquerda, e apoiadores da direita. Neste contexto, sobram forças de apoio ao PT e ao PSDB. A briga promete ser boa!