Fotos: Divulgação

Trata-se da Unidade de Tratamento de Gás de Cabiúnas (UTGCAB), localizada em Macaé/RJ, que começou a receber o petróleo da Bacia de Campos, pela estação de Barra do Furado, em 1982 e que em seguida já inaugurava sua Unidade de Processamento de Condensado de Gás Natural.

Para celebrar o aniversário da Unidade de Cabiúnas, os gestores locais receberam a imprensa da região, numa visita guiada nas dependências e unidades industriais onde são processados os produtos, nos de recuperação de líquidos e nos gasodutos , entre outros. Uma explanação acerca do refino, produção de derivados e do fornecimento crescente de gás natural esclareceu aos participantes acerca de todo gás processado pela Petrobras.

Nestes 40 anos de existência, a Unidade esteve presente em vários dos principais ciclos de crescimento de óleo e gás no país, possibilitando a concretização de muitos projetos ligados à produção das Bacias de Campos e de Santos. O atual gerente da UTGCAB, Alisson Cardoso, destacou o relevante papel da Unidade para a Petrobras e para o Brasil.

– Para nós é motivo de bastante orgulho, porque é um ciclo de vida e de empreendimento muito duradouro, ele representa muita dedicação sendo transformada em história. Nesses 40 anos, Cabiúnas participou de todos os ciclos de crescimento da Petrobras em termos de produção marítima de petróleo. No início prevendo facilidades e desenvolvendo a produção da Bacia de Campos e em 2016, com a entrada de operação do pré-sal permitiu que isso também ajudasse o desenvolvimento da produção da Bacia de Santos. Os 40 anos, realmente fazem com que Cabiúnas represente e se confunda com a história do petróleo no Brasil –, ressaltou, completando que a Unidade esteve presente em vários dos principais ciclos de crescimento do petróleo, concretizando muitos projetos ligados à produção das Bacias de Campos e de Santos.

Os dados mostraram que a atualmente, a UTGCAB tem a capacidade total de processamento de gás na ordem de 24,6 milhões de m3/dia, sendo a maior parte de gás natural produzido no pré-sal, com médias diárias de 17,48 milhões de m3/dia, o que corresponde a 30% da demanda nacional. Para se ter uma ideia de sua capacidade, no primeiro semestre de 2022, foram produzidas 740 toneladas/dia de gás liquefeito de petróleo ou gás de cozinha, o que corresponde a 57 mil botijões de 13 Kg por dia do derivado.

Além disso, na maior Unidade de Tratamento de Gás do Brasil, o processamento do petróleo no primeiro semestre deste ano foi de 1,102 milhão de bbl/dia (produção de barris por dia – média diária), significando 37% da produção nacional. Desse gás a UTGCAB detém quase 50% e atende a 30% da demanda nacional.

Produtos processados em Cabiúnas – As operações na UTGCAB dão origem a quatro produtos: gás liquefeito de petróleo (GLP) ou gás de cozinha; o gás natural (GN), que tem uso industrial, residencial e veicular, podendo ser usado como combustível no transporte e nas usinas termoelétricas, além de fonte de energia em casas, fábricas e estabelecimentos comerciais; o condensado de gás natural (C5+) e o líquido de gás natural (LGN), que representa a outra parcela líquida após processamento do GN e é utilizado como matéria prima na indústria petroquímica e produção de combustíveis, como gasolina e querosene da aviação.

Plano estratégico – Para 2022-2026, a Petrobras já aportou US$ 78 milhões ao Programa de Revitalização de Cabiúnas com a realização de uma carteira de projetos bem definida e orientada às necessidades do ativo, a fim de fazer frente ao ciclo de vida da unidade. O encerramento deste programa está previsto para 2025.

Jornalista Lourdes Acosta

DRT 911MA