Michele Prado relatou que Daniela Lima inseriu por conta própria informações falsas em uma pesquisa sobre discursos antigovernamentais e anti-institucionais.

A pesquisadora Michele Prado, em uma série de tweets publicados nesta segunda (13), denunciou a existência de uma “milícia digital criada pela 1ª dama” do Brasil, Janja da Silva, que ela descreve como um “gabinete do ódio” que manipula a opinião pública. Prado destacou que esses grupos estão influenciando negativamente o debate público e a cobertura midiática.

Segundo Michele, ex-colaboradora que denunciou desinformação da jornalista da Globo News, Daniela Lima, ela foi demitida após ser assediada pela jornalista no WhatsApp. “Eu era do grupo de pesquisa e dessa pesquisa em específico mas fui desligada hoje depois que corrigi a jornalista (Daniela Lima) e ela foi no meu WhatsApp na sexta-feira me insultar e fazer ASSÉDIO MORAL por duas vezes”, relatou Prado. A pesquisadora desmentiu as alegações de Daniela Lima e do Ministro Paulo Pimenta sobre “o aumento drástico de fake news desde a tragédia no Rio Grande do Sul”.

A pesquisadora relatou que Daniela Lima inseriu por conta própria informações falsas em uma pesquisa sobre discursos antigovernamentais e anti-institucionais. Após corrigir essas informações, Prado afirma ter sido assediada por Daniela Lima através do WhatsApp, recebendo insultos em duas ocasiões no mesmo dia. Segundo Prado, a represália culminou em sua demissão do grupo de pesquisa, evidenciando um comportamento truculento por parte de Lima, já acusado anteriormente por outros profissionais.

Em resposta à repercussão das alegações, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) anunciou que irá entrar com um requerimento na Comissão de Comunicação para convidar Michele Prado a prestar esclarecimentos. “É de máxima importância ouvir e trazer luz a essas denúncias”, afirmou Ferreira. Ele destacou a necessidade de investigar as alegações sobre a “milícia digital criada pela 1ª dama”, o “gabinete do ódio” e a manipulação da opinião pública realizada por meios de comunicação.

Acusações de Doxxing

Deltan Dallagnol, ex-coordenador da Lava Jato e ex-deputado federal, acusou a jornalista Daniela Lima de expor e vazar sua localização, especificando o hotel onde ele estava. Dallagnol afirmou que essa prática pode caracterizar doxxing, que envolve o vazamento de informações privadas e pessoais e é frequentemente utilizada com o intuito de constranger ou intimidar jornalistas. Após o incidente, Daniela Lima bloqueou Dallagnol na plataforma X.

Por portal Novo Norte