Com o Terminal Central reaberto, o local recebe 30 mil passageiros por dia, mas os coletivos enfrentam problemas de superlotação
O Terminal Central de Macaé foi reaberto no dia 1º de Maio, mas não houve cerimônia de inauguração para evitar aglomerações. Muitos passageiros só ficaram sabendo da entrega do novo Terminal Central ao perceber que o provisório era desmontado e ao chegar ao novo espaço. Apesar das melhorias no terminal, o Sistema de Transporte Público ainda é alvo de reclamações. Após a entrega da obra, passageiros relatam a demora no transporte e a superlotação dos ônibus.
Trabalhadores que necessitam utilizar o transporte público em Macaé sofrem com as possíveis redução da frota e pontos de ônibus lotados em diversos bairros. Inconformados com a superlotação, principalmente no ponto da Praça Veríssimo de Melo, passageiros procuraram a equipe de O DEBATE para denunciar o caos vivido por eles diariamente ao tentar ir para o trabalho ou voltar para casa.
Quem mora no bairro Lagomar e precisa da condução para a área central reclama da demora e quando o coletivo vai parando nos pontos, facilmente o ônibus fica lotado.
Quem reside na região serrana de Macaé também enfrenta o mesmo dilema. O percentual de veículos nas ruas não é informado, porém o usuário que depende do transporte público para trabalhar em Macaé, sofre com a superlotação das linhas que ligam a região serrana e o município.
Dois meses atrás, moradores da região serrana gravaram um vídeo dentro do coletivo mostrando a falta do distanciamento entre as pessoas. Por volta das 5h da manhã, pessoas que precisaram pegar a condução para a cidade de Macaé enfrentaram um dilema, para muitos conhecido como ‘sardinha’, um imprensado no outro.
“Estamos quase que sem ventilação porque os ônibus foram reduzidos. Como vamos evitar aglomeração de pessoas desse jeito? A maioria sem máscara, e as janelas não abriam”, relatou uma passageira.
A preocupação dos usuários de transporte coletivo de Macaé é com a contaminação de Covid-19. A assessoria de comunicação da SIT foi procurada, mas até o momento não recebemos nenhuma resposta.