Derrite acusou parte da imprensa de promover fake news e trabalhar “a favor do crime”
O secretário de Segurança de São Paulo, Guilherme Derrite, fez declarações contundentes nesta quarta-feira (25) durante um discurso em defesa dos dez meses de sua gestão no 3º Congresso de Operações Policiais. Diante de um público composto por policiais e empresários do setor de armas e tecnologia, Derrite acusou parte da imprensa de promover fake news e trabalhar “a favor do crime”. Ele enfatizou seu ponto de vista ao mencionar a Operação Escudo, que teve como objetivo combater o tráfico na Baixada Santista, resultando em 28 mortes.
“Uma parte da imprensa canalha solta fake news, dizendo que o indivíduo foi torturado, arrancaram as unhas e depois executado. Nenhum laudo do Instituto Médico Legal apontou hematomas, muito menos sinais de tortura”, alegou Derrite. Ele continuou sua crítica, afirmando: “Esses indivíduos não torcem para o outro lado; eles trabalham a favor do crime, esses covardes.”
Guilherme Derrite também enfatizou a determinação de sua gestão em relação à segurança pública, declarando que criminosos que atentarem contra a vida de um policial serão caçados, preferencialmente para serem presos. Além disso, ele defendeu o presidente Jair Bolsonaro, destacando que atribuir a flexibilização como causa da criminalidade em 2023 é um discurso cego e enviesado. As declarações de Derrite suscitaram debates sobre a relação entre a imprensa e a segurança pública.
