O governo do Paraná vai continuar com os cerca de 200 colégios cívico-militares vigentes, mesmo com decisão do governo Lula (PT) que determinou o encerramento do Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares
Os cerca de 200 colégios cívico-militares vigentes no Paraná continuarão em funcionamento, apesar da decisão do governo Lula (PT) de encerrar o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares. O projeto, que era uma das prioridades na área de Educação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), terá sua adequação no estado, migrando os 12 colégios que faziam parte do modelo federal para o programa estadual. A Secretaria de Educação do Paraná (Seed) esclareceu que a ampliação prevista de escolas cívico-militares no estado ainda não teve uma resposta oficial após o encerramento do programa nacional.
Uma proposta de lei apresentada pelo governo paranaense busca aumentar a gratificação dos policiais inativos que atuam nos colégios cívico-militares. O projeto pretende elevar a gratificação de R$ 3,5 mil para R$ 5,5 mil, como forma de valorizar os profissionais e reajustar os valores recebidos pelos militares que trabalham nessas escolas. A proposta recebeu 40 votos favoráveis dos deputados estaduais e seguirá para sanção.
Os Colégios Cívicos Militares do Paraná foram estabelecidos por uma lei estadual com o objetivo de contribuir para a melhoria da qualidade da Educação Básica. Esse programa segue as normas do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares e conta com a participação de professores da instituição e militares do Corpo de Militares Estaduais Inativos Voluntários (CMEIV) do Paraná. A implementação desse modelo ocorre após consulta pública à comunidade escolar. Os resultados até o momento demonstram redução da violência, faltas dos alunos e indisciplina, além do aumento do interesse das famílias em matricular seus filhos nessas escolas.
Por portal Novo Norte