Mais de 50 países se uniram para condenar a repressão política e a violação dos direitos humanos na Venezuela, mas o Brasil optou por não assinar a declaração. Na carta, as nações denunciam os fortes indícios de fraude eleitoral pelo governo de Nicolás Maduro e os abusos sistemáticos após as eleições.A declaração exige o fim imediato da violência contra a oposição e a libertação de prisioneiros detidos arbitrariamente, incluindo crianças. Também há um apelo para o retorno do Gabinete do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos à Venezuela.Entre os signatários estão países como Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França e Espanha, que pedem a restauração da democracia no país. A carta ainda menciona o exílio forçado de Edmundo González Urrutia, candidato presidencial que obteve o maior número de votos nas últimas eleições, segundo registros eleitorais.Apesar da forte mobilização internacional, o Brasil se manteve neutro, não aderindo ao documento, o que gerou críticas de algumas nações participantes. O documento segue exigindo o fim do uso excessivo da força e das táticas de intimidação contra a sociedade civil venezuelana.Com informação do Pleno News.