Sacerdote fará sessão de autógrafos e um breve discurso sobre a sua experiência pessoal e pastoral
Na próxima sexta-feira, dia 14, em Macaé, a convite do Pe. Gleisson Lima, às 19h, na Paróquia Santo Antônio, em Macaé, o padre Lício de Araújo Vale irá lançar seu livro “E foram deixados para trás – Uma reflexão sobre o fenômeno do suicídio”. A obra custa R$ 25,90 e pode ser adquirida no dia do lançamento, com entrada gratuita.
Na ocasião, o sacerdote fará sessão de autógrafos e um breve discurso sobre a sua experiência pessoal e pastoral, que somada a uma cuidadosa pesquisa e depoimentos se tornam as páginas de um livro e um instrumento de apoio para a compreensão desse tema pouco falado e que, por essa razão, tornou-se um tabu.
Ao contar a história no livro, padre Lício destaca: “No dia 28 de abril de 1970, sem falar nada a ninguém, meu pai beijou minha mãe e saiu de casa para trabalhar. No caminho, jogou-se debaixo de um caminhão”.
Durante o evento, o autor também apresentará a visão de diversas religiões sobre o assunto – catolicismo, protestantismo, pentecostal, neopentecostal, judaísmo, islamismo, budismo, espiritismo, umbandismo e candomblé. Discorrerá sobre um assunto que dificilmente nos é apresentado, o suicídio de líderes religiosos. Falará sobre a retomada da vida depois do luto e indicará os caminhos possíveis para procurar ajuda.
A obra conta com a apresentação do Dalcides Biscalquin, apresentador da Rede Vida de Televisão, e o prefácio do psiquiatra Dr. Neury José Botega, uma das maiores autoridades sobre o assunto. Professor titular da Universidade Estadual de Campinas, fundador da Associação Brasileira de Estudos de Prevenção do Suicídio (ABEPS) e assessor científico do Centro de Valorização da Vida (CVV). “A dor causada por um suicídio é silenciada na vida das pessoas e ocultada na história das famílias. Então, sobre o que não se conversa, podemos ter a impressão de que não aconteceu e não acontece”, diz o Doutor Botega, e acrescenta “O processo do luto por um suicídio é bem mais difícil, justamente pelos sentimentos e pelo constrangimento que esse tipo de morte desperta.”.