Das seis medidas anunciadas, apenas duas estão em andamento, com potencial de arrecadação em torno de R$30 bilhões no ano.
O Governo Lula está enfrentando dificuldades em equilibrar as contas públicas e atingir a meta de arrecadação de R$150 bilhões neste ano, o que evidencia a ineficiência das medidas adotadas até o momento. Embora o objetivo alegado seja “impulsionar a economia, facilitar a queda da taxa básica de juros e atrair investimentos”, as medidas em andamento só garantem R$30 bilhões, bem abaixo do necessário para zerar o déficit em 2024, conforme previsto pela nova regra de gastos públicos.
O pacote de “maldades” apresentado pelo Ministro Fernando Haddad em janeiro, com plano de ajuste de até R$242,7 bilhões, é considerado insuficiente. Das seis medidas anunciadas, apenas duas estão em andamento, com potencial de arrecadação em torno de R$30 bilhões no ano. A mudança na base de cálculo de imposto das empresas, que poderia arrecadar cerca de R$90 bilhões neste ano, é uma das principais apostas do governo, mas ainda é incerta.
A falta de definição sobre como será feita a arrecadação para atingir a meta de R$150 bilhões é um fator preocupante, já que a proposta da nova regra de gastos depende disso para ser aprovada no Congresso. O governo precisa rever a efetividade de suas medidas e encontrar soluções mais eficazes para diminuir o rombo nas contas públicas. A batalha no Congresso para mudanças nas isenções dadas a alguns setores da economia, que poderiam arrecadar cerca de R$150 bilhões ao cobrar impostos de algumas empresas, também pode ser um desafio para a efetivação das medidas.
Com informações da Folha de S.Paulo.
Por portal Novo Norte