Nomeado para o cargo em 1º de fevereiro, substituindo Flávio Dino, Lewandowski agora enfrenta um cenário de pressão crescente
Após a fuga sem precedentes de dois detentos da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, a oposição no Congresso Nacional mobilizou-se para exigir explicações do Ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. Nomeado para o cargo em 1º de fevereiro, substituindo Flávio Dino, Lewandowski agora enfrenta um cenário de pressão crescente, com a oposição liderando o pedido de esclarecimentos sobre o incidente.
O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS) tomou a frente na articulação contra o ministro, anunciando planos para apresentar um requerimento que visa convocar Lewandowski à Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados. O pedido de convocação reflete a indignação e a urgência por respostas detalhadas sobre como a fuga foi possível em uma instalação de segurança máxima.
A reação ao episódio não se limitou a pedidos de convocação. Figuras importantes do Congresso, como o presidente da Comissão de Segurança Pública, Ubiratan Sanderson (PL-RS), e o vice-líder da minoria, Coronel Telhada (PP-SP), expressaram críticas severas à gestão da segurança pública sob o governo atual, interpretando a fuga como um sintoma de falhas mais profundas no sistema.
Este movimento da oposição no Congresso, buscando responsabilizar diretamente o Ministro da Justiça pela falha de segurança, destaca a tensão política em torno da administração das penitenciárias federais e da política de segurança pública do Brasil. A convocação de Lewandowski para prestar esclarecimentos é vista como um passo crucial para entender as circunstâncias da fuga e para avaliar as medidas necessárias para prevenir futuros incidentes semelhantes.
Por portal Novo Norte