Dentre os projetos afetados, estão a rodovia BR-319, a Ferrogrão, a Hidrovia do Tocantins e o Linhão de Tucuruí
As obras de infraestrutura na Amazônia enfrentam diversos obstáculos, incluindo ações de Organizações Não-Governamentais (ONGs) e partidos de esquerda, que têm impactado o andamento de projetos significativos para o desenvolvimento regional. Dentre os projetos afetados, estão a rodovia BR-319, a Ferrogrão, a Hidrovia do Tocantins e o Linhão de Tucuruí. Essas iniciativas, paralisadas ou em lento progresso, são cruciais para melhorar o acesso a regiões isoladas do país, beneficiando a população local em aspectos como saúde, educação e abastecimento.
O entrave às obras decorre, em grande parte, de questionamentos judiciais e pressões sobre licenciamentos ambientais. ONGs atuam junto ao Ministério Público Federal (MPF) e partidos de esquerda recorrem ao Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender obras e licitações, atrasando significativamente os processos. Além disso, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das ONGs no Senado Federal investiga a interferência dessas organizações em obras públicas, com relatórios da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) indicando financiamento externo e ações que podem conflitar com os interesses do governo brasileiro, especialmente no Amazonas.
Em contraposição a essas ações, moradores locais e políticos reivindicam a continuidade dos projetos, destacando sua importância para o desenvolvimento socioeconômico da região. As obras da BR-319, por exemplo, são essenciais para conectar Manaus ao resto do país, melhorando a logística e o abastecimento de itens essenciais, como foi evidenciado durante a pandemia. Os projetos da Ferrogrão e da Hidrovia do Tocantins também são vistos como vitais para o escoamento de produtos agrícolas e o desenvolvimento econômico. Apesar dos desafios, o governo federal incluiu esses projetos no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), buscando superar os entraves e avançar nas construções.