De acordo com moradores, a obra está parada, mas Prefeitura diz que os serviços estão em andamento
De acordo com a Constituição Brasileira de 1988, os serviços de saúde é um direito que cada cidadão tem, seja ele de classe média ou baixa. Com isso, com a demanda grande nos hospitais, os postos de saúde acabam sendo uma alternativa que surgiu para facilitar a vida das pessoas. Mas em Macaé, quem reside no bairro Vila Badejo, ressalta que o sonho de ser atendido no bairro parece estar longe de se tornar realidade.
É que, segundo eles, a obra da Unidade Básica de Saúde (UBS) que começou a ser feita em 2015 está longe de ser concluída. “Já faz bastante tempo que a gente não vê ninguém trabalhando no local. A impressão que temos é que a obra está abandonada”, disse uma moradora.
Atualmente quem reside na Vila Badejo é atendido na UBS do Aeroporto. “A gente torce para que a obra seja concluída o quanto antes para que possamos ser atendidos no bairro e não ser preciso nos deslocar para outras unidades”, relatou outra moradora.
Vale lembrar que os serviços de Saúde foram criados pelo Ministério da Saúde e têm como objetivo reorganizar a atenção básica em uma determinada localidade. Um dos objetivos desse serviço é evitar que a população precise se deslocar para locais mais distantes nos casos menos graves.
Além disso, de acordo com o Ministério da Saúde, as UBS têm como objetivo atender até 80% dos problemas de saúde da população, que muitas vezes são resolvidos nos hospitais, causando, assim, o aumento na demanda e a demora nos atendimentos. Além de descentralizar os casos de menor urgência nos hospitais, elas facilitam o acesso das pessoas, que não precisam se deslocar para locais mais distantes. E faz parte da atenção primária junto às Equipes de Saúde da Família.
Procurada pela redação do Jornal, a Prefeitura disse que a obra está em andamento, na etapa de emboço e instalação do telhado. São 12 profissionais atuando diariamente. Será uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS), na Vila Namorado. O investimento é da ordem de R$ 1.435.162,42 por meio de convênio com o Governo Federal. Com previsão de conclusão no segundo semestre desse ano.