O número de beneficiários do Bolsa Família ainda é maior que o de trabalhadores formais em 12 estados brasileiros, conforme os dados mais recentes do Caged e do Ministério do Desenvolvimento Social. Em 2023, essa disparidade era observada em 13 unidades da Federação, mas o Rio Grande do Norte conseguiu reverter a situação, passando a ter mais trabalhadores com carteira assinada do que pessoas cadastradas no programa de auxílio.Antes da pandemia, eram oito os estados em que o número de beneficiários superava o de empregos formais. Em 2020, esse número subiu para 10, e em 2022 alcançou 12. Já em 2023, foram 13 estados, voltando a 12 agora em 2024.O Rio Grande do Norte, o único estado da região Nordeste que conseguiu inverter a tendência, destaca-se como exemplo de recuperação econômica, ainda que o cenário continue preocupante em outras regiões. Estados como Maranhão, Pará e Bahia estão entre os que mais dependem dos auxílios sociais.Em 2024, o número de beneficiários representa 44% de todos os empregos formais no Brasil, uma leve melhora em comparação com 2023, quando os auxílios chegavam perto da metade dos trabalhadores com carteira assinada. A revisão de cadastros e a lenta recuperação econômica pós-pandemia têm contribuído para essa mudança.Porém, o número de beneficiários ainda supera os empregos formais em estados como Maranhão, Pará, Bahia, Piauí, e Amazonas, revelando um desafio contínuo para a economia brasileira, especialmente nas regiões Norte e Nordeste.Com informação do Pleno News.