Qualificação é gratuita e voltada para gestores e prestadores de serviços turísticos para que eles possam ser agentes de promoção de um turismo mai..
A qualificação é realizada em parceria com o Instituto Federal de Brasília (IFB). Ela é gratuita, ministrada na modalidade à distância (EaD) e tem como objetivo orientar prestadores de serviços turísticos a como atuarem para evitar casos de exploração sexual, transformando-os em agentes de promoção de um turismo mais seguro.
“Você, que é gestor ou que trabalha no setor de turismo: não deixe de fazer essa capacitação e atue como agente de promoção de um turismo mais seguro e responsável. Exploração sexual não é turismo, é crime e deve ser denunciada! Contamos com você para construirmos um Brasil e um turismo melhor para todos”, destacou a ministra do Turismo, Daniela Carneiro.
Para acessar o curso, basta se cadastrar na plataforma clicando em “criar conta”. Em 24 horas, o suporte entrará em contato para confirmar o cadastro e então, o acesso ao curso está liberado. Para quem já tem cadastro na plataforma Nead IFB, basta acessar o conteúdo clicando AQUI .
A qualificação tem duração de 15 horas e é dividida em três módulos. São eles: O papel do turismo na prevenção à exploração sexual de crianças e adolescentes; Leis e abordagens na prevenção à exploração sexual de crianças e adolescentes; Identificação, adoção e encaminhamentos do Setor do Turismo ao Código de Conduta Brasil. Quem finaliza o curso, recebe certificado.
“O curso on-line aborda temas como garantia de direitos, identificação de casos suspeitos e a importância da adoção do Código de Conduta Brasil, instrumento que garante o compromisso de trabalhadores do setor de turismo com a prevenção e enfrentamento à exploração sexual de crianças e adolescentes”, acrescentou a reitora do IFB, Luciana Miyoko Massukado.
O curso foi anunciado durante a realização da WTM Latin America, a maior feira de turismo da região, que aconteceu entre os dias 3 e 5 de abril, em São Paulo (SP). A capacitação faz parte do Código de Conduta Brasil – iniciativa contra e exploração sexual de crianças e adolescentes no turismo. O material é fruto de uma parceria entre MTur e Instituto Federal de Brasília (IFB).
AÇÕES DO MTUR– Prevenir a exploração sexual promovendo um turismo mais seguro é uma das prioridades do MTur. Além de qualificar seus profissionais, a Pasta também vem trabalhando contra à exploração sexual através de outras ações, como a campanha “O turismo respeita as mulheres”, lançada em março deste ano e que tem como objetivo conscientizar sobre o tema e provocar mobilização contra atos criminosos.
A Campanha foi realizada em conjunto com o Ministério das Mulheres, unindo as ministras Daniela Carneiro (MTur) e Cida Gonçalves (Mulheres) na luta pelo respeito à integridade de todas as mulheres brasileiras, além de lideranças femininas do setor.
CLIQUE AQUI e conheça a Campanha.
Além disso, durante o Carnaval de 2023, o MTur aderiu à ação #BlocoDisque100, do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, que incentivou o respeito entre todos durante o período festivo. A Campanha teve como objetivo prevenir todas as formas de violação de direitos humanos, em especial em defesa de crianças e adolescentes, pessoas idosas, pessoas com deficiências e pessoas LGBTQIA+
A iniciativa também esteve relacionada com o Código de Conduta Brasil, que promove a conscientização de empresas e prestadores de serviços turísticos sobre o combate à exploração sexual infantil no turismo, mobilizando-os como importantes agentes de denúncia a supostos crimes a partir do Disque 100.
CLIQUE AQUI e confira o Código de Conduta.
MANUAL DO MULTIPLICADOR– O Código de Conduta Brasil é um instrumento de compromisso de livre adesão. Ele conta também com o Manual do Multiplicador, uma ferramenta para ampliar os impactos das ações de enfrentamento ao crime.
Na sua parte I, o Manual apresenta o turismo responsável, conceituando e dialogando com a problemática da exploração sexual de crianças e adolescentes. São apresentados, ainda, diferentes tipos de violência, às normas brasileiras quanto à tipificação dos crimes e o fluxo de atendimentos e os canais de denúncias. Na parte II, o conteúdo aborda a compreensão do Código de Conduta Brasil, o papel da multiplicação e as propostas de situações práticas para o reconhecimento dos riscos e a adoção do Código de Conduta Brasil para o turismo.
Por portal Novo Norte