Celebrado em 16 de julho, Dia do Comerciante foi marcado por melhor movimento desde a reabertura das lojas de roupas, na última segunda-feira (13)
Com a reabertura das lojas de roupas de acesso direto a rua ou em centros comerciais de pequeno porte, na segunda-feira (13), após o prefeito de Macaé, Dr. Aluízio, assinar o decreto 98/2020 na última sexta-feira (10), o Calçadão, situado na Avenida Rui Barbosa, tem melhor movimento nesta quinta-feira (16), dia em que se comemora o Dia do Comerciante. Funcionando, através de uma série de cuidados diante das recomendações necessárias e dos protocolos de saúde frente ao cenário pandêmico, no horário das 10h às 16h, alguns comerciantes voltam a sentir acesa a esperança em dias melhores ao setor comercial, que requer seriedade e responsabilidade quanto à retomada das atividades.
A crise econômica ronda inúmeras famílias desde meados de março, quando as atividades foram suspensas temporariamente em virtude do isolamento social – medida mais eficaz contra a disseminação do vírus. Embora o prefeito venha flexibilizando cuidadosamente novos comércios aos poucos, a pandemia segue em Macaé, que registra até o momento, 4.696 casos confirmados por coronavírus, sendo 3.583 casos de pessoas que se recuperaram da doença e, 100 que vieram a óbito, conforme boletim epidemiológico divulgado pela prefeitura nesta sexta-feira (17).
Segundo Francisco Navega, presidente da Associação Comercial e Industrial de Macaé (ACIM), essa demanda represada vista hoje no Calçadão é sobre o desejo da população de voltar a sua nova normalidade, seu direito de escolha. “O comércio está muito sensibilizado por toda essa pandemia e tem desenvolvido protocolos sanitários que vão de encontro a necessidade de um controle maior das medidas de segurança dentro de nossas lojas ao consumidor. Máscara, álcool em gel, distanciamento entre clientes e atendentes, sinalização de chão, controle de fluxo e higienização constante, vieram para ficar definitivamente”, ressalta.
Navega destaca que são mais de 120 dias para muitos setores fechados e a retomada requer responsabilidade, pois a flexibilização não é a cura do COVID-19. “É preciso voltar, pois o desemprego é alarmante, e sabemos, que nossas cidades vizinhas já abriram seus comércios, e não estão apresentando maiores problemas. Todas as lojas abertas nos novos decretos testaram seus funcionários, afastaram os positivos e estão mantendo em casa os funcionários de risco, como os maiores de 60 anos, diabéticos e outras comorbidades. Aprendemos muito com todos os protocolos emitidos pelos órgãos de saúde e estamos melhor preparados. Vamos recuperar nossa cidade”, revela o presidente, esperançoso.
Para Thiago Silva, vendedor, o retorno faz com que inúmeras famílias que vêm passando por dificuldades financeiras variadas se sintam mais amparadas, já que embora o fluxo de pessoas venha aumentando aos poucos, o fato de estar trabalhando é como uma luz no fim do túnel. “De segunda-feira a quarta-feira o movimento foi fraco, mas nesta quinta-feira, fiquei bastante animado com o que vi. Estava na hora de retornarmos e, com segurança, tudo irá se encaixando”, conta.