SIT Macaé terá tarifa de ônibus reajustada após decisão judicial - Arquivo

No dia 1º de maio, foi inaugurado o novo Terminal Central, entretanto, os serviços continuam sendo motivo de reclamações diárias

Apesar do isolamento social ser a principal medida de proteção contra o coronavírus, parte da população que precisa se deslocar diariamente para trabalhar vem se prejudicando e chegando atrasada em seus locais de trabalho, diante da demora dos ônibus para chegar aos terminais ou passar pelos pontos em Macaé.

De acordo com Ítalo Oliveira que precisa dos serviços da SIT de segunda a sexta-feiras, os ônibus que saem do Terminal Central em sentido ao Terminal Parque de Tubos têm demorado com uma certa freqüência, nas últimas duas semanas, fazendo com que atrapalhe a sua carga horária.

“Nem todos podem obedecer o confinamento, e chegar atrasado no serviço, põe o meu trabalho e o de muitos em riscos, o que é um absurdo, frente à crise econômica que ronda a nossa cidade, o país e o mundo todo”, ressalta.

Vale lembrar que, após cerca de 60 mil pessoas frequentarem os terminais provisórios, sem cerimônia, seguindo os protocolos de segurança e assegurando a saúde e o bem-estar do povo frente à pandemia, no dia 1º de maio foi inaugurado o novo Terminal Central.

“Um novo terminal foi entregue, mas a qualidade dos serviços não tem acontecido. Saio do Frade, na Região Serrana, para ir trabalhar no Centro da cidade e, todos os dias eu chego atrasada. O tempo de um ônibus é exorbitante e, quando chega, está sempre superlotado”, pontua Magali Martins
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Além da delonga, a população vem se sentindo insegura com os ônibus cheios, visto que a não aglomeração de pessoas é uma das principais recomendações protetivas mediante à proliferação do vírus, entretanto, a realidade tem sido outra, indo na contramão da vida.

Segundo Antônia Dias, aposentada, de 58 anos, todos os dias ela precisa se deslocar até a casa de sua mãe, no bairro Praia Campista e, o que tem visto recentemente, vem preocupando toda a família.

“A demora dos ônibus fortalece a aglomeração de pessoas. Cabe a SIT adotar uma forma de priorizar a população que, por questões distintas, precisa sair de casa, como eu. Essa precariedade quanto aos serviços é um afronte a nós, num momento de tantos problemas”, frisa.