Foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) 33 mandados de busca e apreensão, quatro de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas em dez estados
Nesta quinta-feira (8), a Polícia Federal executou a Operação Tempus Veritatis, resultando na prisão de Filipe Martins, ex-assessor da Presidência para assuntos internacionais, e do coronel Marcelo Câmara, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. A operação investiga a formação de uma suposta organização que visava obter vantagens políticas para manter Bolsonaro no poder.
Foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) 33 mandados de busca e apreensão, quatro de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas em dez estados: Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e no Distrito Federal. A ação tem como alvo ex-ministros e aliados de Bolsonaro, incluindo Anderson Torres, ex-ministro da Justiça; Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); Walter Braga Netto, candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro em 2022; Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; e, conforme a CNN Brasil, Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL).
A operação destaca-se pela sua abrangência e pelo perfil dos investigados, apontando para uma profunda investigação sobre tentativas de influenciar a manutenção de poder político. Essas ações refletem o esforço contínuo das autoridades em apurar e responsabilizar atos contra a ordem democrática.