Na contramão da segurança em meio ao COVID-19, moradores do Parque Aeroporto reclamam do comportamento do comércio frente à pandemia do coronavírus
Apesar do isolamento social ser a principal medida protetiva diante da pandemia do coronavírus, moradores do bairro Parque Aeroporto alegam o funcionamento normal por parte de alguns estabelecimentos, o que coloca a população em riscos e coopera com a propagação do vírus.
Segundo moradores que preferem não ser identificados, desde o início da pandemia e das medidas adotadas pelo prefeito de Macaé, Dr. Aluízio, o comportamento continua o mesmo no bairro, principalmente, próximo à Praça Principal, na Rua 62, onde existe uma base policial que se mantém inerte diante da situação.
“Na Rua 62, bares e pizzarias continuam funcionando normalmente, aglomerando pessoas, inclusive, a partir das 18h. Aos finais de semana, clientes entram sem máscaras nos supermercados e, dentro desses, encontram funcionários também sem máscaras. Além disso, algumas farmácias não estão obedecendo aos decretos de forma adequada e, a Drogaria Mais, na rua principal daqui do bairro, possui um caixa eletrônico que além de aglomerar filas, recebe pessoas munidas de máscaras ou não”, disseram.
Vale lembrar que os supermercados e farmácias estão autorizados a funcionar normalmente por oferecerem serviços essenciais à população macaense, entretanto, de acordo com o Decreto 62/2020 publicado pelo prefeito na última quinta-feira (30) os funcionários e clientes deverão usar máscaras obrigatoriamente.
Quanto aos bares que funcionam no bairro, os mesmos poderão ser fechados e terem o alvará de funcionamento cassado, como aconteceu na manhã do último domingo (2) no bairro Aroeira, quando a equipe de Posturas com os apoios da Guarda Municipal e da Polícia Militar, fiscalizou o comércio após receberem denúncias por parte dos moradores.
Já as lanchonetes e pizzarias não devem funcionar de maneira regular, apenas pelo delivery, evitando aglomeração de pessoas e assegurando a saúde e o bem-estar dos seus moradores.
“A gente precisa mesmo comprar produtos, mas de forma segura. O comércio funcionando normalmente vai contra as medidas de proteção adotadas na cidade que chega a quase 200 casos confirmados por COVID-19. As autoridades precisam vir aqui fiscalizar esse abuso”, ressalta um dos moradores do bairro.