Sebastião Reis Júnior entendeu que a abordagem dos policiais foi ilícita
A decisão de liberar o proeminente traficante Leonardo Vinci Alves de Lima, também conhecido como Batatinha, foi tomada pelo Ministro Sebastião Reis Júnior do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Segundo o juiz, a prisão de Batatinha, membro notório do Primeiro Comando da Capital (PCC), que ocorreu há cerca de quatro anos, foi ilegal.
A Polícia o interpelou quando Batatinha demonstrou nervosismo visível à aproximação de uma patrulha. Durante a interação, os agentes da Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota) descobriram que ele estava em posse de dois quilos de cocaína.
No parecer do Ministro Sebastião Reis Júnior, o nervosismo demonstrado por Batatinha levou a equipe de Rota a suspeitar e abordá-lo. A descoberta do tráfico, portanto, foi uma circunstância fortuita.
Leonardo Vinci Alves de Lima, o Batatinha/ Foto: Reprodução/TV Band
Batatinha estava cumprindo uma sentença de mais de 10 anos em regime fechado no presídio de segurança máxima de Presidente Venceslau, localizado no interior do estado de São Paulo.
Com relação à descoberta da droga com o traficante do PCC, o Ministro manteve a posição de que esta foi resultante de uma abordagem ilícita, declarando assim a “invalidade das provas obtidas”. Ele ressaltou que era necessário reconhecer a ilegalidade da busca pessoal e todas as evidências subsequentes.
Por portal Novo Norte