Essa lista, segundo alegações, continha apelidos de beneficiados por um esquema de corrupção da empresa, onde Gleisi aparecia como “amante” e “coxa”
Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama do Brasil, reagiu às acusações de Gleisi Hoffmann, presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) e deputada federal. Em uma publicação feita na segunda-feira (27), Michelle criticou Gleisi, referindo-se a ela como “AMANTE”, um codinome atribuído à petista na lista de propinas da Odebrecht. Essa lista, segundo alegações, continha apelidos de beneficiados por um esquema de corrupção da empresa, onde Gleisi aparecia como “amante” e “coxa”.
A ex-primeira-dama questionou os motivos por trás dos ataques de Gleisi, insinuando que se tratava de uma estratégia para desviar a atenção de questões políticas e escândalos do PT.
No dia anterior, Gleisi Hoffmann havia feito acusações contra Michelle Bolsonaro, alegando que ela usava sua fé para fins políticos e estava envolvida em atividades ilícitas. As declarações de Gleisi foram uma resposta à participação de Michelle e do ex-presidente Jair Bolsonaro em um evento do PL Mulher no Rio de Janeiro, onde foram feitas críticas ao governo de Lula.
Michelle Bolsonaro também levantou questões sobre o governo de Lula e a administração do PT, mencionando o financiamento de obras no exterior pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e a história da “Dama do Tráfico” que visitou ministérios do governo. Ela sugeriu que os ataques de Gleisi poderiam ser uma tentativa de distrair o público de assuntos controversos envolvendo o governo atual. A troca de acusações entre as duas figuras políticas reflete a tensão e as disputas ideológicas presentes no cenário político brasileiro.