Esses números são superiores tanto às expectativas do Orçamento de 2023, que previam um déficit de até R$ 228,1 bilhões, quanto às projeções iniciais do governo, que estimavam um déficit inferior a R$ 100 bilhões.
Se o plano de Lula e Haddad era mesmo destruir a economia do Brasil, parece que o primeiro ano do governo saiu como esperado. O primeiro ano do terceiro mandato do petista jogou o país em um buraco de R$ 230,5 bilhões. Este dado foi divulgado pela Secretaria do Tesouro Nacional na segunda-feira, 29, marcando o segundo maior déficit da série histórica, superado apenas pelo período da pandemia de Covid-19. Após ajustes que excluem a quitação de precatórios, dívidas judiciais adiadas pela gestão anterior de Jair Bolsonaro, o déficit se situa em R$ 138,147 bilhões, o que representa 1,27% do PIB. Esses números são superiores tanto às expectativas do Orçamento de 2023, que previam um déficit de até R$ 228,1 bilhões, quanto às projeções iniciais do governo, que estimavam um déficit inferior a R$ 100 bilhões.
O Secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, atribuiu o aumento no déficit previdenciário ao pagamento dos precatórios. Ele explicou que, embora haja um crescimento natural nas despesas da Previdência, os pagamentos de precatórios foram um fator adicional nesse aumento. Ceron também mencionou que o governo está atuando em uma força-tarefa para identificar e corrigir ineficiências nos gastos com aposentadorias. Em 2023, o déficit da Previdência Social foi de R$ 306,206 bilhões, evidenciando um crescimento considerável em relação aos anos anteriores.
Apesar deste cenário desafiador, o secretário expressou otimismo quanto à recuperação fiscal do país. Ele destacou que, embora o déficit atual seja elevado, representa uma melhoria em comparação com a média de déficit anual de R$ 263,2 bilhões registrada durante o governo de Jair Bolsonaro, de 2019 a 2022. Ceron aponta para uma expectativa de reversão desta tendência negativa a partir de 2024, indicando uma potencial melhoria nas finanças públicas.