O anúncio foi feito em evento realizado no Instituto do Coração, na cidade de São Paulo
O Governo Federal, por meio Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, destinará quase R$ 1 bilhão em recursos para o desenvolvimento de pesquisas, pagamento de bolsas e demais ações em favor da ciência, tecnologia e inovação no país. O anúncio foi feito pelo ministro astronauta Marcos Pontes durante missão do MCTI ao Instituto do Coração, na cidade de São Paulo (SP), na sexta-feira (25/03).
Os valores são oriundos do descontingenciamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), e irão apoiar estudos de diferentes áreas, como biotecnologia, internet das coisas, produção de imunizantes, agricultura e saúde.
Dentre os novos investimentos, destacam-se R$ 43 milhões para o Programa de Recursos Humanos em Áreas Estratégicas (RHAE), o investimento de R$ 280 milhões nos 102 participantes do programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT), e os mais de R$650 milhões que serão usados em projetos aprovados por chamadas públicas do CNPq, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, vinculado ao MCTI.
Em discurso no evento, o ministro Marcos Pontes ressaltou: “É um momento muito importante para ciência nacional. Com a pandemia, vimos como a ciência e a tecnologia devem trabalhar com velocidade para gerar qualidade de vida, prover um impacto econômico positivo e mudar cenários. Todos investimentos que foram, e estão sendo feitos pelo MCTI, evidenciam a revolução por qual o ministério passou, e reafirma o legado da ciência brasileira, autossuficiente, pulsante e soberana. A liberação do FNCDT foi um passo decisivo para essa fase que a pesquisa e inovação nacional estão passando”.
Segundo o secretário de Pesquisa e Formação Científica do MCTI, Marcelo Morales, os recursos trarão resultados positivos e relevantes para o Brasil. “É um momento único anunciar esses investimentos aqui na casa da ciência da saúde, a Faculdade de Medicina da USP. Eu corri muito por esses corredores do Instituto do Coração no meu tempo de estudante de iniciação científica. Aproveito a oportunidade para parabenizar a FINEP e o CNPq, que serão os responsáveis por repassar e administrar todos esses valores”, concluiu Morales.
Por Portal Novo Norte