Uma investigação do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Colômbia está focada na campanha de 2022 do presidente Gustavo Petro. Relatórios revelam que a campanha teria excedido o limite legal de gastos em 5,3 bilhões de pesos (cerca de R$ 7 milhões), com envolvimento de doações de sindicatos de petroleiros e professores. A notícia aumenta a tensão política no país.Em resposta às acusações, Petro declarou que “o golpe começou”, sugerindo que a investigação faz parte de uma tentativa de tirá-lo do poder. Ele já havia mencionado anteriormente tentativas de assassinato e destituição via Judiciário. Além disso, a investigação também atinge Ricardo Roa, chefe de campanha de Petro e atual presidente da Ecopetrol, gigante colombiana do setor de petróleo.O CNE, diferente do TSE brasileiro, não tem autoridade para destituir o presidente, mas pode aplicar multas. No entanto, há possibilidade de o caso avançar no Congresso, o que tornaria um impeachment viável, embora improvável, já que Petro mantém apoio da coalizão governista.O advogado de Petro, Héctor Carvajal, afirmou que o presidente não vai aceitar as decisões do CNE e que tomará medidas legais para enfrentar a situação. Enquanto isso, a oposição segue firme em protestos contra seu governo, acirrando ainda mais o cenário político do país.Com informações da Revista Oeste.