Manifestantes contrários ao projeto da suposta terceirização das escolas estaduais do Paraná ocuparam a sede da Assembleia Legislativa por volta das 14h30 desta segunda-feira (3). Estava prevista para hoje a votação da proposta no plenário. O Batalhão da Polícia de Choque cercou o local, e a votação foi suspensa, segundo o portal Bem Paraná.
A Secretaria de Estado de Educação defende o programa Parceiro da Escola, alegando que foi criado para apoiar os diretores. “Como o nome informa, ele prevê uma parceria. Ele tem o objetivo de permitir que os diretores se dediquem apenas às atividades pedagógicas para promover um aprendizado ainda maior dos estudantes da rede”, afirmou a Secretaria em nota.
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Para a APP-Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná, a proposta “representa a privatização e o fim da escola pública”. Segundo o sindicato, em escolas já privatizadas, como Anibal Khury Neto em Curitiba e Anita Canet em São José dos Pinhais, professores contratados via processo seletivo simplificado (PSS) perderão seus empregos.
Além disso, a APP alerta que novos professores contratados pela CLT poderão ser demitidos a qualquer momento, por diversos motivos.