Ele se manifestou firmemente contra a condenação da chapa do ex-presidente, alegando a falta de evidências persuasivas em relação ao abuso de poder político nas eleições presidenciais de 2022
O procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, fez uma declaração marcante durante o julgamento das ações de investigação judicial eleitoral (Aije) direcionadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele se manifestou firmemente contra a condenação da chapa do ex-presidente, alegando a falta de evidências persuasivas em relação ao abuso de poder político nas eleições presidenciais de 2022.
Gonet argumentou que, neste estágio da ação, é inviável produzir provas, especialmente considerando que o autor da investigação não especificou os meios de prova que planejava utilizar, o que resultou na preclusão.
As Aijes buscam investigar a alegada utilização do Palácio do Planalto e do Palácio da Alvorada para atividades eleitorais, incluindo transmissões ao vivo, lives e eventos de campanha. Bolsonaro e Braga Netto enfrentam acusações de abuso de poder econômico e político, bem como de uso indevido dos meios de comunicação social. As três ações, duas delas apresentadas pelo PDT e uma pela Federação PSOL-Rede (PSOL, Rede, PSB, SD, Avante, Agir, Pros), estão sob a relatoria do ministro e corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Benedito Gonçalves.