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Robson Oliveira critica demora da Cedae em restabelecer abastecimento na cidade - Wanderley Gil/Arquivo 

Por definitivo, o radialista Robson Oliveira (PSDB) assumirá oficialmente o mandato na Câmara de Vereadores. Ocupando a vaga de suplente, por conta do afastamento de José Prestes (PPS), Robson passará a ser o detentor da cadeira que será deixada em janeiro por Welberth Rezende (PPS), eleito deputado estadual. E isso tem deixado em festa o núcleo tucano de Macaé, que há quase duas décadas não conta com um representante do Legislativo.

Vacância

E com a saída de Welberth Rezende (PPS), outra vacância emblemática será criada no plenário da Câmara Municipal: o posto de presidente da Comissão Permanente de Saúde do Legislativo. Insatisfeito com os rumos da gestão da pasta na prefeitura, o médico Márcio Bittencourt (MDB) deverá assumir a liderança do grupo. Aliás, ele já vem conduzindo agendas de visitação a unidades da rede de atenção básica. E não está gostando nada do que tem encontrado!

Espaço

Dentro de todas as reviravoltas que a política macaense vive atualmente, a possibilidade do líder do governo, à frente da comissão provisória do MDB de Macaé, Julinho do Aeroporto, ocupar posição de destaque em um futuro governo do ex-juiz federal Wilson Witzel (PSC) no Estado, é bem real. Julinho não esconde de ninguém a insatisfação de estar preso a um grupo político que não lhe permitirá buscar o seu principal desejo: de ser vice-prefeito.

Duplicação

É esperado que o governo de Pezão (MDB), com pouco mais de três meses para acabar, não conseguirá concluir todos os estudos necessários para colocar na rua o edital de concessão da Rodovia Amaral Peixoto. Com isso, o deputado federal eleito Christino Áureo (PP) será um defensor da proposta que se torna hoje a única solução viável para amenizar os transtornos de infraestrutura que afetam as duas principais atividades econômicas da região: turismo e petróleo.

Aeroporto

Há uma grande expectativa em torno da proposta de concessão do Aeroporto de Macaé, cuja concorrência pública deve ocorrer em novembro. A previsão é que uma grande multinacional, com experiência de gestão aérea em países da Europa, assuma a administração da base. Com visão modernista, e muito dinheiro no bolso para investir, o Aeroporto será uma nova base, não apenas para voos regionais, mas também de alcance nacional.

BR-101

Outra pendência que ficará para o próximo governo federal é a garantia de andamento do processo de licenciamento das obras de duplicação do trecho de 40 quilômetros que cortam Macaé. Há 10 anos que essa obra é esperada, sem que haja um prazo definitivo para que isso aconteça. Hoje, a Autopista Fluminense possui a licença prévia, que reconhece o projeto. Falta agora a liberação total para que as obras ocorram em definitivo.

Acesso

Em Rio das Ostras, o novo governo conseguiu colocar em prática algumas medidas que atendem a principal demanda da cidade: a infraestrutura. Novos acessos na Rodovia Amaral Peixoto, para as pistas que dão acesso ao Âncora, Mariléia e Mar do Norte estão sendo criados. Com isso, a principal rota para a Região dos Lagos sofre menos impacto. Por enquanto, os pontos de fiscalização eletrônica de velocidade é o que atrasa a viagem.

Preço

Com a gasolina custando mais de R$ 5 o litro, não restam dúvidas de que ter um posto de combustível em Macaé é um grande negócio. Deve ser por isso que, em menos de seis meses, três novos postos passaram a ocupar pontos estratégicos da Linha Azul e do trecho final da Avenida Aristeu Ferreira da Silva. E apesar de maior concorrência, o preço final para o consumidor acompanha a oscilação do dólar.

Trânsito

Ruas e avenidas importantes da área central da cidade seguem em situação cada vez mais precária, por conta da falta de manutenção. Por mais que operações tapa-buracos aconteçam com frequência, o volume intenso de veículos que cruzam as vias, especialmente ônibus e caminhões, afeta diretamente a rotina e a qualidade do trânsito. E quem sofre são os motoristas de veículos domésticos, que registram prejuízos.