O ministro, que havia recebido elogios no Congresso por seu papel nas negociações da reforma tributária, viu seu prestígio declinar após comentários desfavoráveis do presidente Lula sobre a meta de déficit zero
A possibilidade de Fernando Haddad (PT), atual Ministro da Fazenda, assumir a candidatura presidencial pelo PT em 2026 está cada vez mais difícil de se tornar realidade.
O ministro, que havia recebido elogios no Congresso por seu papel nas negociações da reforma tributária, viu seu prestígio declinar após comentários desfavoráveis do presidente Lula sobre a meta de déficit zero, enfraquecendo a confiança do mercado financeiro e o distanciando de uma imagem de rigor fiscal.
O próprio Lula, ainda a figura central do PT, minimizou a estratégia de déficit zero adotada por Haddad, sugerindo uma possível desistência do ministro na corrida ao Planalto. Especula-se também que a primeira-dama Rosângela da Silva e outros nomes fortes do partido, como os ministros Flávio Dino e Rui Costa, poderiam ser alternativas para a candidatura, dependendo do cenário político e da evolução de suas carreiras.
Os últimos meses foram marcados por uma queda acentuada na avaliação de Haddad junto ao público, com pesquisas indicando um crescente pessimismo em relação à economia.
Apesar da conjuntura atual, o jogo político para 2026 permanece aberto, com expectativas ainda indefinidas.