Dados foram divulgados recentemente pelo Instituto Estadual do Ambiente
As temperaturas mais altas e o sol formam a combinação perfeita para os macaenses irem à praia. Nessa época, a frequência de banhistas aumenta. No entanto, é preciso estar atento às condições da água. Para manter a população informada, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão responsável pela coleta e análise em todo o litoral do Estado do Rio, divulga regularmente os boletins de balneabilidade da Capital do Petróleo.
De acordo com o último apresentado, o de número 19, com base na coleta da amostragem da água realizada no dia 8 de outubro, das 10 praias e lagoa, apenas cinco delas tiveram os seus índices aprovados. São elas: Pecado, Cavaleiros, Campista e Lagomar. No caso da Imbetiba, ela apresenta restrições. O banho deve ser evitado na altura da Avenida Elias Agostinho, nº 500.
Continuam impróprias as praias: Barra, Forte, Aeroporto e Barreto. Já na Lagoa de Imboassica, desde o início de 2017 os dados não são divulgados.
Em Rio das Ostras, município vizinho, o banho está liberado nas seguintes praias: Tartarugas, Centro (em frente à Avenida Estado do Amazonas), Joana, Areia Negra, Remanso, Costazul e Mar do Norte. O Inea não divulgou a condição da Lagoa de Iriri (Coca-Cola), muito visitada, inclusive por turistas.
Vale ressaltar que a população deve evitar o banho nos locais que tiveram os índices reprovados, já que o contato com águas contaminadas por esgoto doméstico pode expor os banhistas a bactérias, vírus e protozoários. As pessoas devem evitar também entrar na água em pontos próximos à saída da galeria de águas pluviais ou canais de drenagem.
A orientação é para que os banhistas também evitem entrar no mar, pelo menos, nas 24 horas após as chuvas. Segundo o órgão, tais mudanças climáticas podem interferir na qualidade da água.
Em todo o estado, as praias são classificadas em três categorias: intensiva, moderada e baixa, definidas de acordo com a frequência. Como forma de critério são avaliados os seguintes itens: presença de banhistas e o tempo de permanência deles no local ao longo do ano.
O município de Macaé entra no grupo das “moderadas”, ou seja, registrando um movimento médio no decorrer de todo o ano.